26 de outubro de 2010

* Escravo de Cristo

“Porque o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo.” 1 Co 7:22
 
 Às vezes, as correntes que nos impedem de sermos livres são mais mentais do que físicas


Esta é a história de um escravo chamado Joe, que viveu nos Estados Unidos, no século 19.
Após trabalhar toda a sua infância, e agora, que era um homem feito, forte e no pleno vigor de sua juventude, ele disse a si mesmo: “Jamais trabalharei para alguém novamente.”
Sendo assim, ele não trabalhou mais para o seu senhor, e nem debaixo de muita violência, alguém conseguia fazê-lo trabalhar. Por isto, ele foi colocado à venda no mercado da cidade.

Ao chegar ao mercado e ser colocado no alto de um palanque com outros escravos, ele gritava o mais alto que podia:
EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NNGUÉM.
Quanto mais pessoas chegavam para olhar e dar lances de compra, mais alto e mais forte ele gritava.
Um a um, os escravos foram sendo vendidos, com exceção de Joe, que não parava de gritar:
EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NNGUÉM.

Embora fosse o escravo mais forte e bonito, ninguém o comprava.
Porém, de repente, pára naquela praça uma carruagem muito luxuosa; um nobre senhor desce da mesma, e fitando os olhos no escravo, que não parava de gritar, disse ao leiloeiro:
- Homem, eu quero comprar este escravo.
- Senhor, gritou Joe, não perca seu tempo e dinheiro:
EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NINGUÉM.

Mesmo assim aquele homem, sem dizer uma palavra, pagou o dinheiro que lhe foi pedido e conduziu Joe para uma carruagem. Chegando lá, ao em vez de colocá-lo amarrado e ao lado do cocheiro, pediu aos seus servos que o desamarrassem e o colocassem no interior da carruagem ao seu lado.
Mesmo espantado e perplexo com tal demonstração, Joe percorreu todo o caminho até a propriedade daquele homem, repetindo sua decisão:
EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NINGUÉM.
Porém, seu senhor não dizia nenhuma palavra e isto o deixava impressionado.

A certa altura do caminho, já dentro das terras do seu senhor, a carruagem parou, aquele homem desceu e ordenou a Joe que descesse também. Ele mais uma vez repetiu:
EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NINGUÉM.
Estavam agora diante de uma casa simples, mas muito bonita, com uma plantação ao lado, um riacho ao fundo e uma grande árvore frondosa e de frutas deliciosas à frente. O senhor disse:
- Está vendo esta casa Joe?
- Estou. Respondeu ele e continuou:
- É muito bonita, mas se o senhor acha que vou cultivar esta terra para o senhor, colher seus frutos para a sua mesa e manter a casa limpa para as suas visitas, não se engane porque como lhe disse da cidade até aqui:
EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NINGUÉM.
- Não Joe, eu não quero que você trabalhe para mim! Esta casa e esta terra são suas! Eu não o comprei para me servir, eu o comprei para te libertar! Você agora é um homem livre e não precisa mais trabalhar para ninguém!
Entre lágrimas e muita emoção Joe se atira aos pés do seu senhor e lhe diz, não agora gritando, mas com sua voz embriagada:
- OH, MEU SENHOR, ENQUANTO EU VIVER EU QUERO TRABALHAR PARA VOCÊ E TE SERVIR!

Amados, hoje nós também somos assim! Gritamos para Cristo de que não iremos mais servir a ninguém, mas Cristo nos mostra suas feridas e cicatrizes e nos oferece com amor uma casa debaixo de uma árvore ao lado do rio da vida.
Daí então, quando percebemos que na verdade o que Ele quer não é servidão, e sim amor, nos jogamos aos Seus pés, e como Joe, pedimos para servi-Lo por toda a nossa vida.
Aí sim, nos tornamos ESCRAVOS DE CRISTO POR VONTADE PRÓPRIA!

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